Fonte: Agência Estado.
Os materiais e componentes para a manufatura puxaram o aumento nos preços dos bens intermediários na segunda prévia do IGP-M de maio, segundo divulgou, nesta segunda-feira, a Fundação Getúlio Vargas (FGV). A taxa de variação do grupo Bens Intermediários quase dobrou entre a segunda prévia de abril e a segunda prévia de maio, passando de 0,86% para 1,60%. O subgrupo materiais e componentes para a manufatura saiu de uma alta de 0,96% para um aumento de 1,94% no período.
Na taxa de variação dos Bens Finais, que avançou de 0,68% para 0,74%, a maior contribuição foi do subgrupo bens de consumo não-duráveis, exceto alimentação e combustíveis, que saiu de 0,49% para 1,73%.
Já na aceleração das Matérias-Primas Brutas, que passaram de uma variação de 0,76% para 1,33%, os itens que mais contribuíram para o movimento foram minério de ferro (de 0,66% para 2,87%), café em grão (de -6,14% para -0,40%) e mandioca (de -7,66% para -3,29%). No sentido oposto, contribuíram para conter a taxa o milho em grão (de -2,57% para -6,84%), laranja (de 5,54% para -15,29%) e cana-de-açúcar (de 0,83% para -0,58%).
O Índice de Preços ao Produtor Amplo (IPA-M) aumentou 1,24% na segunda prévia de maio, após ter subido 0,77% na segunda prévia de abril. Entre os maiores impactos no IPA-M aparecem ainda a soja (de 9,90% para 9,45%), o farelo de soja (de 9,07% para 13,85%), o feijão (de 5,24% para 10,67%) e a carne bovina (0,65% para 3,84%).