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Inflação pelo IGP-DI acelera para alta de 1,52% em julho

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Fonte: Reuters News, por Terra.

O Índice Geral de Preços-Disponibilidade Interna (IGP-DI) subiu 1,52% em julho, ante elevação de 0,69% em junho, impulsionado principalmente pelos preços no atacado, informou a Fundação Getulio Vargas (FGV), nesta segunda-feira.

Em 12 meses, o índice acumula alta de 7,31%, ante 5,66 % nos 12 meses até junho. Levantamento da Reuters mostrou que, pela mediana de 11 previsões, o indicador teria alta de 1,46%em julho.

A FGV informou que o Índice de Preços ao Produtor Amplo (IPA-DI) registrou inflação de 2,13% , após apresentar alta em junho de 0,89%. O índice calcula as variações de preços de bens agropecuários e industriais nas transações em nível de produtor e responde por 60% do IGP-DI.

Segundo a FGV, o índice relativo a Bens Finais apresentou variação de 0,95% em julho, ante 0,62% no mês anterior. O principal responsável por essa aceleração foi o subgrupo alimentos processados, cuja taxa passou de 0,12% para 0,82%.

O índice do grupo Bens Intermediários acelerou a alta para 1,27%, ante 1,17% em junho. O principal responsável foi o subgrupo combustíveis e lubrificantes para a produção, cuja taxa de variação passou de 1% para 4,22%.

Já em Matérias-Primas Brutas foi registrada alta de 4,60%, ante 0,84% em junho. Os destaques para essa aceleração foram soja em grão (6,39% para 16,19%), milho em grão (-2,12% para 15,66%) e café em grão (-4,84% para 8,11%.

Varejo

Por sua vez, o Índice de Preços ao Consumidor (IPC-DI), registrou alta de 0,22%, ante 0,11% em junho. O índice mede a evolução dos preços às famílias com renda entre um e 30 salários mínimos mensais e corresponde a 30% do IGP-DI.

Cinco das oito classes de despesa componentes do índice apresentaram acréscimo em suas taxas de variação. A principal contribuição para este movimento foi do grupo Alimentação, que passou de 0,74% para 1,02%.

Nesta classe de despesa, destacou-se o comportamento do item hortaliças e legumes, cuja taxa de variação passou de 7,50% 18,40%. Também apresentaram acréscimo os grupos Transportes (-0,73% para -0,49%), Educação, Leitura e Recreação (-0,10% para 0,27%), Habitação (0,06% para 0,18%) e Comunicação (0% para 0,28%).

Já o Índice Nacional de Custo da Construção (INCC-DI) avançou 0,67% em julho, após alta de 0,73% em junho. O índice representa 10% do IGP-DI.

O item Materiais, Equipamentos e Serviços registrou variação de 0,51%, ante 0,41% em junho. O índice que representa o custo da Mão de Obra variou 0,82%, abaixo dos 1,03% em junho.

O IGP-DI é usado como referência para correções de preços e valores contratuais, sendo o indexador das dívidas dos Estados com a União. O índice também é diretamente empregado no cálculo do Produto Interno Bruto (PIB) e das contas nacionais em geral.

Os indicadores de inflação vinham mostrando algum sinal de aceleração recentemente, mas alguns já indicam algum movimento de arrefecimento. Na semana passada, por exemplo, o Índice de Preços ao Consumidor Semanal (IPC-S) registrou alta de 0,22% na quarta quadrissemana de julho, menos que na semana anterior.

O recente comportamento dos preços em alta não foi suficiente para fazer os analistas mudarem suas expectativas sobre a política do Banco Central de reduzir a taxa básica de juros para estimular a economia, mesmo após oito cortes seguidos da Selic, para a mínima recorde de 8%.

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