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Impulsionadas pela classe C, vendas pela internet crescem até 24%

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Houve um crescimento de 24% nas vendas online, quando comparado o primeiro semestre deste ano com o mesmo período do ano passado.

Fonte: Correio da Bahia, por Priscila Chammas.

Bem mais do que encher as ruas de carros e aumentar o consumo de produtos mais caros nos supermercados, a ascensão da classe C nos últimos anos trouxe boas consequências para o comércio eletrônico brasileiro. Segundo dados da E-bit, empresa especializada em informações do setor, na 28ª edição do relatório WebShoppers, houve um crescimento de 24% nas vendas online, quando comparado o primeiro semestre deste ano com o mesmo período do ano passado.

A importância da nova classe média neste crescimento pode ser notada pela fatia de novos e-compradores (consumidores do e-commerce) com renda familiar de até R$ 3 mil. Essa fatia representa 58,62% do total de pessoas que fizeram sua primeira compra online neste ano.

O estudo mostra que esses novos e-consumidores representam um montante de 3,98 milhões de pessoas. Em sua maioria, eles são mulheres (55%), com idade entre 25 e 49 anos (67%) e com escolaridade até o ensino médio (46%). Eles preferem comprar itens de moda e acessórios, parcelam suas compras e gastam, em média, R$ 352,29, menos que a média geral: R$ 359,49.

“Com o aumento do nível de renda, a pessoa passa a ter acesso à rede de computadores e começa a ver no e-commerce uma opção de compra”, explica Italo Guanais Aguiar Pereira, analista da Unidade de Comércio e Serviços do Sebrae. O Sebrae oferece cursos para quem quer se aventurar pelo comércio eletrônico. “Ou até pelo celular mesmo, ele aproveita o wi-fi grátis do shopping e faz sua compra ali mesmo”, sugere Ítalo.

“Quando uma pessoa se torna internauta, rapidamente entende as vantagens de comprar pela internet e se torna um novo consumidor”, completa o diretor geral da E-bit, Pedro Guasti.

Vantagens  
“É vantajoso para o consumidor, pois ele pode ter à disposição um sortimento maior e comodidade na entrega em casa”, garante o diretor comercial das lojas Leader, Roberto Rangel. Ele conta que, nas compras online, o cliente costuma consumir o dobro do que compra nas lojas físicas e que, por isso, a rede de lojas aumentou em 50% o investimento no canal e-commerce, entre 2012 e 2013.

Já a Máquina de Vendas (Ricardo Eletro e Insinuante) informou, através de sua assessoria, que para suportar o crescimento dos últimos anos, passou de 15 mil metros de centros de distribuição construídos para os 50 mil metros atuais, além de investir em tecnologia, estrutura de atendimento e, principalmente, na contratação de pessoas. “Para o consumidor, a vantagem é conseguir fazer suas compras de qualquer lugar, com o suporte do nosso atendimento e podendo consultar as resenhas de outros clientes que adquiriam o mesmo produto”, disse, em nota.

Na Insinuante e na Ricardo, os produtos mais vendidos tanto virtualmente como fisicamente são muito parecidos: eletrodomésticos, informática, eletrônicos e telefonia. Porém, no e-commerce também são ofertados brinquedos, calçados, games, ferramentas e outros departamentos que uma loja física não comporta, seja por limitação de espaço ou estratégia local.

Variedade  
E dá para comprar absolutamente tudo pela internet. Até cerveja. O site Cerveja Store (www.cervejastore.com.br) comercializa, atualmente, mais de 600 rótulos de 31 nacionalidades. Vende cerca de 10 mil garrafas ao mês. As operações iniciaram em fevereiro de 2012 e as vendas crescem a cada mês.

E que tal comprar seu novo apartamento pela internet? O sócio-diretor da Brasil Brokers Brito & Amoedo (www.brbrokers.com.br), Claudio Cunha, conta que há sete anos disponibiliza no site da imobiliária corretores online, para fazer o primeiro contato e tirar dúvidas de clientes. “Entre 25% e 30% das nossas vendas são originadas pela internet. Mas claro que ninguém compra um imóvel sem ver. Esse é só o primeiro contato”, explica.

Itens de decoração também são bem populares na rede. Tanto que há dez meses o empresário Bruno Aragão decidiu, junto com a noiva, criar um site só para vender almofadas (www.almofadinha.com.br). “Nem consideramos abrir uma loja física porque é mais complicado, tem que escolher um ponto bem localizado. A internet não tem fronteiras”, compara. Ele conta que a divulgação é a alma do negócio. “A gente tem divulgado bastante nas redes sociais, como Facebook e Instagram, patrocínios, e-mails…”, enumera.

De acordo com a pesquisa do E-bit, entre 2010 e 2013, as compras motivadas pelas redes sociais cresceram de 0,53% para 5,63%. Mas os campeões de venda são os itens de moda. Segundo uma pesquisa do instituto Data Popular, 17 milhões de brasileiros já compraram peças de vestuário pela internet. E engana-se quem pensa que mulher não compra roupa sem experimentar.

“Quanto melhores as fotos, e quanto mais informação sobre o produto, menor a resistência. A nossa politica de trocas é simples; trocamos peças com defeito e por desistência e dividimos o frete de envio com a cliente”, explica Anna Bond, sócia da loja Eloah (www.eloahrio.com.br).

Na Farm, a gerente do e-farm, Fernanda Grangier, conta que a loja não tem esse tipo de dificuldade, pois as clientes do site são velhas conhecidas das lojas físicas. “O perfil das clientes é basicamente igual, os produtos mais vendidos são os vestidos, sem falar nas estampas que são super desejo e é a força da marca”, diz ela.

Apesar de trabalhar mais com acessórios, a Via Mia admite que experimentar faz parte do jogo. “Mesmo que a cliente compre na loja online, ela não deixa de frequentar a loja física. Experimentar os produtos é uma parte importante do processo de compra”, diz, em nota.

Compradores de roupas via web são jovens e solteiros
Segundo a pesquisa O Brasileiro, Moda e Beleza, realizada pelo instituto Data Popular, em maio deste ano, 17 milhões dos consumidores do país afirmam já ter comprado peças de vestuário pela internet. Desse total, 53% dos consumidores são jovens e têm entre 16 e 29 anos. Outros 39% dos e-compradores de roupas estão na faixa etária dos 30 a 49 anos e, por fim, as pessoas com idade entre 50 e 69 anos representam 8%.

Quanto ao estado civil do público que compra pela internet, são 52% solteiros, 46% casados e 2% divorciados ou viúvos. Ainda segundo a pesquisa, que foi apresentada durante a 42ª edição do Senac Moda Informação – Inverno 2014, a experiência do consumo online se demonstra crescente e positiva. 89% afirmam que comprariam novamente pelos canais online. A renda predominante desses novos consumidores online  de roupas é de  R$ 1.020 a R$ 2.550 (46,9%).

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