Segundo dados da CDL Salvador, o crescimento de vendas para o fim do ano deve ser baixa, de aproximadamente 3% em relação ao mesmo período do ano passado. A expectativa leva em conta o cenário econômico local e nacional e envolve questões como variação do dólar, políticas sobre câmbio, juros, medidas do governo federal e comportamento do consumidor.
“O cenário ao longo de 2013 não foi dos melhores para o comércio. Temos visto a redução do poder aquisitivo do trabalhador, o grande endividamento das famílias, uma preocupação constante com a inflação e a desconfiança do consumidor. São aspectos que tem causado redução de vendas nas principais datas do varejo”, avalia o presidente da CDL Salvador, Geraldo Cordeiro.
O período também não deve responder por grande número de contratações temporárias, comuns no fim do ano. A projeção da CDL para Salvador e Região Metropolitana é de o comércio contratar cerca de 6 mil profissionais. O número é menor que o registrado no mesmo período do ano passado, de 8 mil temporários, que já era considerado um número baixo.
As maiores contratações são feitas pelos shoppings. Os segmentos que mais contratam são os de móveis, bens duráveis, eletrodomésticos, eletrônicos e vestuário. Os cargos mais procurados são os de vendedores, informática, marketing, limpeza, distribuição e atendimento.
Segundo CNDL, tíquete médio será de R$ 111
Segundo dados da CNDL (Confederação Nacional de Dirigentes Lojistas), o gasto médio por compra nas festas de final de ano deve ser de R$ 111,39, média nacional. Os segmentos que ganham mais destaque são os de vestuário e calçados. O varejo alimentar também tem bom aquecimento com demanda de itens que fazem parte do cardápio de festas familiares e corporativas, como panetones, carnes, peixes, nozes e bebidas.
As formas de pagamento mais utilizadas serão o dinheiro (57%), cartão de crédito parcelado (16%), cartão de débito (12%) e cartão de crédito à vista (9%). Os locais preferidos para as compras devem ser os shoppings (44%), seguidos pelo comércio de rua (26%), lojas de departamento (11%) e lojas online (9%).
