Os principais focos das medidas são os juros cobrados no cheque especial e no cartão de crédito
Fonte: Correio da Bahia.
Para atender à determinação da presidente Dilma Rousseff de reduzir o custo dos empréstimos no país, o Banco do Brasil e a Caixa Econômica Federal se preparam para cortes mais agressivos nas taxas oferecidas a clientes com histórico de bom pagador. Os principais focos das medidas são os juros cobrados no cheque especial e no cartão de crédito, informou nesta segunda (19) o jornal Folha de S. Paulo.
O jornal apurou que, dependendo do risco que o cliente ou a empresa oferecem, será possível cortar as taxas em até mais da metade. Em produtos específicos, os juros podem cair de 10%, 9% para até 3% ao mês. De acordo com técnicos envolvidos na discussão, isso é possível a partir de uma mudança na lógica atual do sistema de crédito.
Atualmente, o temor dos bancos de levar calote faz com que o índice embutido no custo dos empréstimos para compensar as perdas seja dividido entre todos os clientes, indiscriminadamente. Com isso, a taxa fica mais alta para todos, dizem.